O que é que há, velhinho:

Lá vem, domingo a noite mais uma vez e por incrível que pareça sem vazio. Mas venho compartilhar como sempre com vocês a minha história de vida, verão que teve momentos horríveis e outros tão alegres como dias ensolarados. Também, deixo aqui de antemão que escrevo para algum dia ter a coragem de mostrar a aqueles o quão mal me causaram, não por vingança mas pelo fato de ter perdido muito com o que me fizeram. Então, outro dia tão quente como este tive a brilhante ideia de ir passear na casa de meus pais, moro bem próximo mas numa distância razoável para visitas periódicas, no entanto sempre começo a procrastinar, quais razões me levam até lá, porquê quero ir lá e assim sucessivamente. Num instante comecei a refletir, e pensei que as coisas não podiam piorar lá mas a surpresa é que sempre pode... Meu avô faleceu há 18 anos atrás, era um relacionamento muito bonito em que meus avós paternos tinham, festas de bodas todos os anos, churrasco aos domingos e a família sempre gigante, meus avó...

  Aqui se passaram 5 dias depois de citar sobre meu retorno ao médico, e em base vejo que houve mudanças, até porquê meu diagnóstico mudou. Vamos lá, sabe aquele vazio constante em que sentia? Ele sumiu, evaporou pelo universo a fora, o meu cérebro ligou uma chave que não lembro que existia, até porquê nunca senti felicidade sem sentir tristeza (tem algum sentido nisto?), fora quantas vezes não conseguia me distrair com nada e muito menos ficava contente com tão pouco, ... É, o diagnóstico é Borderline, transtorno de personalidade, você está no céu e do nada está abraçando o capeta, é 8 e 80 junto, é felicidade e tristeza ás vezes em questão de segundos, é ironia pura ao revirar os olhos, é briga sem razão, é venerar e odiar alguém simplesmente por nada.